top of page

Cartas Adotadas na Assembléia Geral do Icomos

grego-02_edited.jpg

1.1

Icomos Internacional 
Carta sobre a Conservação e a Restauração de Monumentos e Sítios
Carta de Veneza (1964)

A Carta de Veneza é reconhecida internacionalmente como um dos mais importantes textos de preservação do Século XX, aquele que consolidou as diretrizes fundantes da preservação desde que foi adotada pelo Icomos como seu texto base. A Carta define os princípios que devem guiar a conservação e restauração de monumentos e sítios, tendo sistematizado propostas internacionalmente aceitas de práticas de conservação relacionadas à arquitetura e aos sítios.

grego-02_edited.jpg

1.2

Icomos Internacional
Jardins Históricos
Carta de Florença (1981)
 

A Carta de Florença estabelece os princípios e diretrizes para a preservação de jardins históricos, nesta entendidos como monumentos vivos. A Carta descreve estratégias para manutenção, conservação, restauração e reconstrução de jardins, incluindo seus planos, vegetação, características estruturantes e decorativas, bem como o uso de água. Aborda também questões legais e administrativa.

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional
Carta Sobre a Conservação das Cidades e Áreas Urbanas Históricas
Carta de Washington (1987)
 

A Carta de Washington foi elaborada com o intuito de amplifiar a Carta de Veneza para a escala urbana. 

A Carta estabelece os princípios e diretrizes para a proteção e conservação das cidades históricas, abordando questões como a integração dos objetivos da preservação nas políticas de planejamento; as qualidades de cidades históricas que devem ser preservadas; a participação dos moradores no processo de preservação e os aspectos sociais e econômicos da preservação histórica da cidade.

1.3

grego-02_edited_edited_edited.jpg
Icomos Internacional
Carta Sobre a Proteção e a Gestão do Patrimônio Arqueológico
Carta de Lausanne (1990)
 

A Carta de Lausanne foi criada em resposta às crescentes ameaças aos sítios arqueológicos em todo o mundo, especialmente em decorrência de saques e do desenvolvimento da ocupação territorial. A Carta busca estabelecer princípios e diretrizes de gestão do patrimônio arqueológico que sejam globalmente válidos e possam ser adaptados às políticas e condições nacionais e incentiva que a legislação de proteção do patrimônio arqueológico tenha por base inventários e levantamentos gerais dos recursos.

1.4

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional

Carta Sobre a Proteção e a Gestão do Patrimônio Cultural Subaquático

Carta de Sofia (1996)
 

A Carta de Sofia trata das necessidades de conservação de bens culturais subaquáticos, em complemento à Carta de Lausanne, de 1990, que trata do patrimonio arqueológico. A Carta delineia os princípios fundamentais para a conservação do patrimônio subaquático e adentra questões de natureza prática no âmbito da preservação destes sítios, tais como financiamento, objetivos de pesquisas, qualificações de membros de equipe, investigação, documentação, conservação do material, gestão e manutenção do sítio, bem como divulgação de informação sobre o património subaquático.

1.5

1.6

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional

Carta Internacional do Turismo Cultural
Cidade do México (1999)
 

A Carta do Turismo Cultural foi promulgada com o objetivo de promover e administrar o turismo, de forma a respeitar e valorizar o patrimônio e as culturas vivas das comunidades anfitriãs, encorajando o diálogo entre os interesses de conservação e a indústria do turismo. A carta descreve seis princípios do turismo cultural, os quais  visam assegurar a participação das comunidades nos processos de planejamento e gestão, a sustentabilidade das economias e a valorização das características do patrimonio natural e cultural. 

grego-02_edited_edited_edited.jpg
Icomos Internacional
Princípios para a Preservação das Estruturas Históricas em Maderia
Cidade do México (1999)
 

A Carta elaborada pelo Comitê Internacional de Madeira contem  os princípios para preservação de estruturas históricas de Madeira. Este documento define os princípios e práticas básicos,  chama a atenção para a diversidade e escassez de estruturas históricas de madeira, ao mesmo tempo que chama a atenção para sua vulnerabilidade à decomposição e degradação de materiais. As recomendações contidas definem critérios técnicos para a intervenção, agrupado-os em sete distintas áreas.

1.7

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional
Carta do Patrimônio Vernacular Construído
Cidade do México (1999)
 

A Carta do Patrimônio Vernacular Construído surge no contexto do reconhecimento de que as forças da globalização tornaram a arquitetura vernacular - de comunidades tradicionais e originárias - extremamente vulnerável. A carta  delineia temas e princípios para a conservação. A carta também estabelece diretrizes para a prática de conservação, incluindo pesquisa e documentação, preservação do artesanato tradicional e habilidades de construção, reutilização adaptativa e a necessidade de treinamento para educar conservadores e comunidades. 

1.8

grego-02_edited_edited_edited.jpg
Icomos Internacional
Carta do Icomos - Princípios para a Análise, Conservação e Restauro Estrutural do Patrimônio Arquitetônico
Vitória Falls (2003)
 

As estruturas do patrimônio arquitectônico, quer pela sua natureza, quer pela sua história (ao nível do material e da sua montagem), estão sujeitas a uma série de dificuldades de diagnóstico e restauro, que limitam a aplicação das disposições normativas e orientações em vigor no domínio da construção . Isso torna desejável e necessário formular recomendações que garantam a aplicação de métodos racionais de análise e restauração, adequados a cada contexto cultural.

1.9

grego-02_edited_edited_edited.jpg
Icomos Internacional
Princípios do Icomos para a Preservação e Conservação-Restauro das Pinturas Murais
 Victoria Falls (2003)
 

A Carta do Icomos sobre os princípios da Preservação e Conservação-Reatauração de Pinturas Murais tem como objectivo proporcionar princípios específicos para a proteção, preservação e conservação-restauro das pinturas murais. No entanto, o documento limita-se a formulação de princípios e práticas básicos e universalmente aplicáveis. A Carta prevê que os problemas particulares de regiões ou  países sejam contemplados pela formulação de recomendações complementares, com abrangência e foco regional ou nacional,  sempre que se fizer necessário.

1.10

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional
Carta do Icomos sobre
os Itinerários Culturais
Québec (2008)
 

A Carta do Icomos sobre os Itinerários Culturais ilustra a progressão das ideias referentes aos bens culturais e o crescente significado dos valores associados à sua configuração e escala territorial, ao tempo em que revela a macroestrutura do patrimônio. A carta discute os processos interativos, dinâmicos e em evolução das conexões interculturais que transmitem a rica diversidade de contribuições de povos do mundo para o patrimônio cultural.

1.11

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi

1.12

Icomos Internacional
Carta do Icomos sobre a interpretação e apresentação de sítios do patrimônio cultural
Québec (2008)
 

Tomando por base a Carta de Veneza, a Carta sobre a Interpretação e Apresentação de Sítios do Patrimônio Cultural estabelece diretrizes para a interpretação de locais de patrimônio cultural. A Carta enfatiza o papel da comunicação pública e da educação na preservação do patrimônio e identifica os locais de patrimônio e os elementos intangíveis associados ao local como um recurso para aprender com o passado. Nesta direção, a Carta define que programas interpretativos devam sempre distinguir e reconhecer as fases da evolução dos sítios culturais, como forma de respeitar sua autenticidade. A Carta também enfatiza a inclusão de todas as partes interessadas na interpretação de um sítio e reconhece que, em algumas circunstâncias, uma comunidade pode optar por não ter seu sítio interpretado publicamente.

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
POR
Icomos Internacional
Princípios comuns Icomos – Ticcih para a Conservação de Sítios, Estruturas, Áreas e Paisagens do Patrimônio Industrial

Princípios de Dublin (2011)

 

Pautados no reconhecimento da natureza particular do patrimonio industrial e das questões e ameaças que o afetam, como resultado de sua relação com contextos legais, culturais, ambientais e econômicos contemporâneos, os Princípios de Dublin surgem com o objetivo de auxiliar na documentação, proteção, conservação e valorização do patrimônio industrial, O patrimônio industrial, expressão da profunda conexão entre o ambiente cultural e o natural, como parte do patrimônio das sociedades humanas de todo o mundo, 

1.13

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional
Princípios de La Valletta para a Salvaguarda e Gestão de Cidades e Conjuntos Urbanos Históricos
Paris (2011)
 

Os Princípios de Valetta basearam-se no corpus de documentos de referência, de forma a definir os novos desafios e ter em consideração as evoluções significativas nas definições e metodologias em matéria de guarda, conservação e gestão de vilas históricas e áreas urbanas, considerada a adequação da preservação dos recursos limitados do patrimônio urbano à  perspectiva do desenvolvimento sustentável.

O principal objetivo dos Princípios de Valeta é o de propor princípios e estratégias aplicáveis ​​às intervenções em cidades e áreas históricas, salvaguardando os valores das cidades históricas e suas configurações, bem como a sua integração na vida social, cultural e económica dos nossos tempos.

1.14

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional
Princípios Icomos-Ifla

sobre as paisagens rurais como património

Nova Delhi  (2017)
 

Partindo do reconhecimento da importância global da alimentação produzida sobre uma base cultural e o uso de recursos naturais renováveis, bem como as questões e ameaças que desafiam tais atividades dentro do contexto cultural, ambiental, económico, social e legal contemporâneo, os Princípios Icomos/Ifla sobre paisagens rurais como Patrimônio estabelecem orientações sobre a ética, a cultura, a transformação ambiental e sustentável dos sistemas de paisagem rural em todas as escalas, desde a administração internacional até o nível local..

1.15

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional
Documento Icomos-Ifla sobre parques urbanos públicos históricos
Nova Delhi  (2017)
 

 Na perspectiva de que os parques públicos urbanos históricos são uma parte essencial e inalienável das tradições e do planejamento de cidades e vilas, os Princípios ICOMOS-IFLA foram promulgados com o principal objetivo de  enfatizar sua proteção como sítios históricos para o uso e aproveitamento das gerações presentes e futuras, consolidando-os como elementos constitutivos do planejamento de cidades e vilas e prevenindo mudanças que provoquem danos a  seu design, vegetação, caráter e usos históricos..

1.16

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional
Diretrizes de Salalah para  a Gestão de Sitios Arqueológicos Públicos
Nova Delhi (2017)
 

Considerando os desafios colocados pela indústria do turismo para a preservação das características materiais e locais dos sítios arqueológicos, quando abertos ao público, as diretrizes de Salalah orientam para o estabelecimento da gestão sustentável e da estrutura e sistema necessários para assegurar sua preservação, quando se tornam aptos para a abertura ao público, assim  contribuindo para a conscientização das comunidades sobre o valor, diversidade e força das conexões entre distintos extratos temporais das culturas. .

1.17

grego-02_edited_edited_edited_edited_edi
Icomos Internacional
Princípios para a Conservação do Patrimonio Construído em Madeira 
Nova Delhi (2017)
 

Os Princípios para a Conservação do Patrimonio Construído em Maderia foram elaborados com o objetivo de atualizar os „Princípios que devem reger a conservação das estruturas históricas em madeira“, adotados pelo ICOMOS na 12ª Assembleia Geral no México, em outubro de 1999, com base nos princípios gerias da Carta de Veneza, da Declaração de Amsterdam, da Carta de Burra e do Documento de Nara. O documento define os princípios básicos e práticas relevantes na mais ampla variedade de casos internacionais para a proteção e conservação do patrimônio construído em madeira no que diz respeito ao seu significado cultural. 

1.18

bottom of page